Monday, December 19, 2005

Soneto I

Silêncio silfídico sem silvos
Não emito o menor dos sons silvestres
Faço dentro de mim ardente agreste
Agressivo... mas à lua eu não uivo...

Opressivo... em meu silêncio vivo
Quase morto: mas seja, se adestre
Minha voz à vontade bem campestre,
Melhor morto eu do que a flor do convívio:

Esta futura flor que eu observo
Linda semente qu´inda mal brotou
Fazendo amantes já de seu olor...

Nas noites, transformado em um cervo
Oculto na aparência, levo amor
Na água que em meus lábios eu conservo...

24.07.2005

(à minha pequena semente de girassol)

2 comments:

Anonymous said...

Oieeee...^^ mto criativo...seu posto..adorei...e seu blog..ta lindao...pois eh..eu so amiga da hermione...entaum eh isso...bjs pra vc

Anonymous said...

Salve as onomatopéias, antíteses, paradoxos, e outras não identificadas...Belo soneto! Com graça de soneto, delicadeza de flor e grito de guerreiro-romântico...Um soneto diz o que queres que ele diga...