Monday, March 27, 2006

Soneto LXV

Tu vinhas colorida nas manhãs
Do orvalho caído em tom e cor
Dos teus mios famintos de amor
Tu vinhas com as suas azuis maçãs

Que me olhavam como artesãs
Que produzem carinho em flor
Com perfume que chega a dar dor
Pois deixaste em mim um amanhã

Que o ontem não trará de volta ao presente
Tua entrada matinal pela janela
Com miados e olhar todo inocente...

Tu, felina, pequena e tão bela
Foste minha pequena toda amada
E agora estás a brincar com as fadas...
23.02.2005

(à pequena siamesa Lua)

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