Monday, May 29, 2006

De um lindo, livre, louco libertar!

Não existem impostos pra sonhar
Ao menos isso é o que nos resta:
A criatividade incessante

Existem tantos meios de se amar
Mas, numa interminável, grande sesta,
Permanece o mundo, dissonante...

Passo a passo, expira esta vida
Quando parado, ela, lentamente
Vai seguindo, andando, para onde?

Dia a dia, luta, suor, sangue, lida
Uma raiva sem dono, ferozmente
Nos acossa e vejo, tão, tão longe

Sorrisos intocáveis, inefáveis
Vozes clamam profundas de amargor
Recheios que rachados reproduzem

Múltiplas quebras sempre inquebrantáveis
Do simples termo, simples termo: amor!
Peço sempre a estas mãos que o usem...

Com a criatividade incessante
Libertando a idéia, esta fresta
De um lindo, livre, louco libertar!

Soando a dissonância refreante
Fazendo o funeral, mortos em festa!!!
Não existem impostos pra sonhar!

29.05.2006

4 comments:

Charlie Gibson said...

não dê idéia!

senão já inventam o ISDP - Imposto sobre Sonhos e Devaneios Poéticos

mas se não...então vou continuar sonhando que é a unica coisa que nos resta

Anonymous said...

E se a moda pega e começam a 'taxar' os nossos sonhos?

Quanto custaria o 'pedágio' para acessarmos o mundo dos sonhos?

"Não existem impostos pra sonhar
Ao menos isso é o que nos resta:
A criatividade incessante"

Aviso: a porta da Criatividade, aberta, dá livre acesso, sem cobrança.

Adorei o poema!

Anonymous said...

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Anonymous said...

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