"É aquele tom de verde em comum naquela foto incomum. "
É aquela sensação da mão que treme ao abrir a caixa de correio,
Das pernas bambas ao ver o remetente
E ao abrir a carta,
Aquela explosão de fogos de fadas.
É aquela estrela solitária,
No fim do corredor celeste,
Chorando sozinha a ausência dos cometas.
É o lápis de cor da cor que não existe.
É a palavra certa na hora incerta em que o relógio perdeu-se por filosofar.
É aquele tom de verde em comum naquela foto incomum.
É a descoberta de algo velho no sótão.
No velho baú.
A antigüidade nova.
Um esquecimento relembrado.
É a descrição imperfeita da mais pura poesia,
Não enquadrada para sempre ser livre,
Pois jaz sua liberdade em sua forma.
É o amanhecer,
A simplicidade tênue da manhã.
E o canto alegre do pássaro jovial.
Nada de metáforas fugidias,
Não fosse a distância, inevitável seria o fugir.
E fugir para quê?
O destino sempre te beija quando tu o desdenhas.
Eis a clareza do dia,
Rompante,
De uma noite que certamente se foi...
6 comments:
bem pessoal!
:*
sentimentos subjetivamente confusos no meio da madrugada.
tudo podia ser mais fácil,não é?
mas é misterioso acima de tudo.
sua,só sua(?),
Esmeralda.
Belas palavras do belo poeta ;]
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de vez em quando sinto-me assim ao receber e até escrever uma carta...:)
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