Thursday, July 27, 2006

Sinceramente



















De tanta confusão fez-se beleza em meu coração?
Ou o meu coração embelezou-se na confusão?
Não sei se Tostines vende mais porque é fresquinho
Ou se é fresquinho porque vende mais...
Não sei se meu coração é mesquinho
E de tanta tristeza teve medo de voar demais...
Não sei do lápis que desaprendeu a escrever
E de tão desaprendido me fez desentendido o entendido
A ponto de eu desescrever e entrever
O entretido não entendido e confundido
Ser incerto deserto do que é certo
Sozinho, sem nenhuma borboleta por perto...
Com muitas partes a parte do meu dividido ser!

27.07.2006

arte by Carol Dellatorre

5 comments:

Anonymous said...

Você não sabe absolutamente de nada e quem precisa saber?Não teria a menor graça brincar de viver se o catalogo de certezas estivesse em nossas mãos.Chore, não jogue fora a oportunidade de deixar cair lagrimas gordas e salgadas e tambem não deixe que a felicidade te escape.Deite, leia um livro, veja o sol, e espere.
Confusos e carentes todos somos
se não fosse isso você não seria o poeta que é!
;*

Anonymous said...

ah,a incerteza.
que perfeita seriam nossas vidas se ela não se fizesse presente a cada decisão.
ah,a insegurança.
o medo de estar pisando em território desconhecido.
ah,a dúvida.
dúvida de não saber por que caminho seguir.
e a certeza.
a certeza que caminha lado a lado com o medo.
a certeza de que você não precisa agir por impulso,por querer agradar,ou por desespero.

LPL,baby.
always.

Charlie Gibson said...

é o ciclo...criar, destruir, criar destruir...always running on the spot...always have and always will...




we're just the next generation of emotionally crippled...

Anonymous said...

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Anonymous said...

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