Tuesday, August 15, 2006

Soneto XLVI

Essa alma, eterna buscadora
De uma moeda de ouro não tangível
De uma realidade mais plausível
Do que esta falsidade induradoura

Nos livros, no horizonte, o que doura
E que traz alegria infalível
Que valha a viver de forma incrível
Intensa sã e insã e aquecedora?

Que chama vale a pena acender?
A que aquece as estrelas bravamente
Morrendo quando tu quer se aquecer?

Ou a que bruxuleia calmamente
Iluminando o que tu podes ver
E aquecendo mais do que tens em mente?

01.11.2004

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