Virada para lua, vela segredos
Sua cortante lâmina só busca
A direção do Sol, a luz que ofusca
Lugar onde cumprir um bom degrêdo
Lânguida face a lua põe em enredo
Seu olhar é a taça de cor fusca
Esquecida da luz, tornou-se lusca
E agora protege o que põe medo
As cores divergentes se entrelaçam
Do escuro e do claro se faz rara
A virgem alquimia: sangue e agara
Convergentes no branco onde se enlaçam
Ambos os cones se fazem em xara:
A morte nessa vida não se para.
1 comment:
"a morte nessa vida não se para"
valeu a pena esperar um pouquinho prá tu escrever algo novo tão bom :)
:*
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