Saturday, November 29, 2008

Você matinal

Bavarian Morning II
by mutrus


Se os poemas de Rimbaud não forem suficientes, que usemos mais desses jargões indecentes.
Não me ofereces da tua bebida? Que ela te mate, cirrose, profunda e ferida,
Não posso conter as ilusões se vosso eu categórico lhe tem mais atrações
Não, não cultivarei bons corações, não gosto de pleonasmos.
Por onde andas eu-lírico sempre à deriva? Se priva, se criva, se perde em fumaça de mirra?
Minha consciência gira com a roda das carroças dos ciganos, perdida feliz entre orgasmos, denúncias, espasmos e pronúncias de sagazes ledos enganos.
Sentes no chão o ritmo dos tambores ao longe?
Sentes no chão, descarrega este alfange,
Sentes a mão, que te guia exangue?
Eis tu em meu corpo, como a boca num copo, como a cor num colóquio, como o dia que colores, quando se abre em conjugações inexistentes, como a cor flictícea que se jorra de si mesma, redundante, exuberante, foderante...
... ante a mim mesmo em você, logo você... o Logos em você, de manhã...

4 comments:

Anonymous said...

estou precisando ler mais o dicionário (:

Vanessa said...

estou precisando ler mais o dicionário (: [2]

Lovinhu! ^^
=*

Anonymous said...

Simplesmente adorei o blog.. perfeito..

clebozo said...

Cada vez melhor heim meu caro!
Grande abraço