Se os poemas de Rimbaud não forem suficientes, que usemos mais desses jargões indecentes.
Não me ofereces da tua bebida? Que ela te mate, cirrose, profunda e ferida,
Não posso conter as ilusões se vosso eu categórico lhe tem mais atrações
Não, não cultivarei bons corações, não gosto de pleonasmos.
Por onde andas eu-lírico sempre à deriva? Se priva, se criva, se perde em fumaça de mirra?
Minha consciência gira com a roda das carroças dos ciganos, perdida feliz entre orgasmos, denúncias, espasmos e pronúncias de sagazes ledos enganos.
Sentes no chão o ritmo dos tambores ao longe?
Sentes no chão, descarrega este alfange,
Sentes a mão, que te guia exangue?
Eis tu em meu corpo, como a boca num copo, como a cor num colóquio, como o dia que colores, quando se abre em conjugações inexistentes, como a cor flictícea que se jorra de si mesma, redundante, exuberante, foderante...
... ante a mim mesmo em você, logo você... o Logos em você, de manhã...
4 comments:
estou precisando ler mais o dicionário (:
estou precisando ler mais o dicionário (: [2]
Lovinhu! ^^
=*
Simplesmente adorei o blog.. perfeito..
Cada vez melhor heim meu caro!
Grande abraço
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