Friday, May 25, 2007

Portas














Eu, que me fiz tão longe para
desfazer o perto
Desconheço quantos corações cabem na palma da mão
Não os coleciono, só os admiro.
Deixo isso para os cleptomaníacos.
E quando vejo um sorriso em que nada falta
Desato a rir-me por dentro
Enquanto fora choram meus olhos.
No mundo sobram flores
E há o dobro de lágrimas.
Perco as palavras quando meu coração pulsa
Ultimamente anda ele sedentário
Cansou-se de proporcionar calor
À um mundo totalmente refratário.
E as rimas, que como acima
Volta e meia me escapam
Volta e meia me encantam.
É o que sobrou do pulsar.
Toc Toc! De rimas pobres vivo
E pergunto: Posso entrar?

9 comments:

Anonymous said...

Opaaa
beem boa essa...
gosteii...
eu entraria na azul!!ahuuahauh
greemio!
flw!

Anonymous said...

eu também nã sou cleptomaníaca hahaha

bise.

Charlie Gibson said...

eu entraria pela vermelha, e ficaria com o sorriso em que nada falta...

Anonymous said...

bota esse coração pra correr! =D

entremos pela porta verde, aquela oculta aos olhos insensíveis... ^^

cada vez me admira mais e me toca o coração sua arte...

um beijo de chocolate quente com gotas de orvalho pra você... xD

A Libélula said...

Não existem rimas pobras pra poesia rica.

Anonymous said...

a porta azul ou a vermelha?
aquela a que me proporcionar calor!!=)
colecionar não faz mal a ninguém...hehe

Rafaela said...

Olha, a maneira como a rima é abordada nesse poema, é bem melhor do que certas aulas de estilística em certas instituições acadêmicas londrinenses...hauhauahuahauhau

Muito bem Seu *Knightfromthefairiesinflames*

Anonymous said...

divino como sempre ...

me sinto exatamente assim a alguns dias já ...

grande abraço

Anonymous said...

Desconhecia sua arte, até clicar no link em sua comunidade. Devo dizer que está de parabéns, esse poema foi uma inspiração para mim.

E quer saber? Entraria pela janela, sem se importar em onde iria parar, só pelo prazer da rebelia!