Eu, que me fiz tão longe para
desfazer o perto
Desconheço quantos corações cabem na palma da mão
Não os coleciono, só os admiro.
Deixo isso para os cleptomaníacos.
E quando vejo um sorriso em que nada falta
Desato a rir-me por dentro
Enquanto fora choram meus olhos.
No mundo sobram flores
E há o dobro de lágrimas.
Perco as palavras quando meu coração pulsa
Ultimamente anda ele sedentário
Cansou-se de proporcionar calor
À um mundo totalmente refratário.
E as rimas, que como acima
Volta e meia me escapam
Volta e meia me encantam.
É o que sobrou do pulsar.
Toc Toc! De rimas pobres vivo
E pergunto: Posso entrar?
9 comments:
Opaaa
beem boa essa...
gosteii...
eu entraria na azul!!ahuuahauh
greemio!
flw!
eu também nã sou cleptomaníaca hahaha
bise.
eu entraria pela vermelha, e ficaria com o sorriso em que nada falta...
bota esse coração pra correr! =D
entremos pela porta verde, aquela oculta aos olhos insensíveis... ^^
cada vez me admira mais e me toca o coração sua arte...
um beijo de chocolate quente com gotas de orvalho pra você... xD
Não existem rimas pobras pra poesia rica.
a porta azul ou a vermelha?
aquela a que me proporcionar calor!!=)
colecionar não faz mal a ninguém...hehe
Olha, a maneira como a rima é abordada nesse poema, é bem melhor do que certas aulas de estilística em certas instituições acadêmicas londrinenses...hauhauahuahauhau
Muito bem Seu *Knightfromthefairiesinflames*
divino como sempre ...
me sinto exatamente assim a alguns dias já ...
grande abraço
Desconhecia sua arte, até clicar no link em sua comunidade. Devo dizer que está de parabéns, esse poema foi uma inspiração para mim.
E quer saber? Entraria pela janela, sem se importar em onde iria parar, só pelo prazer da rebelia!
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