Saturday, September 29, 2007

Ciclos


Louco, giro o anel em meu dedo
Como o mundo que gira e gira
Olho com fobia
A minha fria respiração
Lenta, ruidosa, asmática, rasgada
O que sobra de um homem além das suas sobras?
Insano, rio como um rio
Esgotado de doar lágrimas para cachoeiras
Meu leito está seco
E espinhoso o meu regaço
A vida se atira como uma criança perversa
Sob as rodas de um trem inseguro
Após a morte, renasço renovado
Uma criança pronta para se enlamear novamente

3 comments:

Anonymous said...

a partida e regresso de um sonho em pó sem açúcar hahahha

Anonymous said...

com açúcar (e afeto!)
:)

Felipe Mappa said...

sumido de fato, brô. ocupado deveras. mas voltando, aos poucos... espero que esteja bem, e nos encontramos no msn! (;

abraço!